ChatGPT: quem criou conhece os riscos! Nem todo o país ta ON… Servidos?!

Quem avisa, amigo é… Um dos fundadores da maior empresa de IA pede regulamentação desta tecnologia

Na última terça (16/05), o CEO da OpenAI, Sam Altman, pediu aos legisladores que aprovem uma regulamentação para o uso da Inteligência Artificial (IA). O apelo veio durante audiência no Senado dos Estados Unidos. Altman, conhecido como Mr. ChatGPT, reconhece a potência do chatbot criado por sua empresa, mas acha necessário uma maior atenção voltada à ferramenta.

Preocupado com o poder em torno de tudo isso, o Senador Richard Blumenthal ilustrou a problemática da seguinte forma: começou a audiência com uma gravação falsa da sua própria voz e mostrou os riscos da tecnologia. Blumenthal afirma que, embora a gravação tenha mostrado um reflexo preciso da sua opinião, o ChatGPT pode facilmente formar frases, com precisão assustadora, sobre assuntos importantes e chegou a citar a guerra Ucrânia x Rússia.

Bem… Que bom que o próprio chefão reconhece isso! Como já foi falado nesta coluna em uma matéria sobre a regulamentação das mídias aqui no nosso país (PL das Fake News e a linha tênue entre controle e censura que a fez ser adiada), tudo que gera um impacto tão grande precisa de um controle amplo e atento. Um dos medos de Sam Altman é que a IA seja usada de maneira errônea durante as eleições estadunidenses que acontecerão ano que vem e, com isso, fake news surjam como uma avalanche desgovernada, impactando no resultado do pleito.

O alerta parece que funcionou. Nos Estados Unidos, já estão sendo estudadas as melhores maneiras de colocar essa regulamentação em prática. Altman também alerta sobre a perda de emprego para humanos com o avanço da IA e diz que as empresas e o governo precisam se unir. “Tentamos ser muito claros sobre isso e acho que isso exigirá parceria entre a indústria e o governo, mas principalmente ação do governo, para descobrir como mitigar isso. Mas estou muito otimista sobre quão bons serão os empregos do futuro”, declarou o CEO da OpenAI.

Com tanto avanço tecnológico mundo afora, aqui no Brasil, há quem não possua o básico…

Mais de 30 milhões de brasileiros não têm acesso à internet

Passou-se o tempo em que ter internet em casa era um luxo, hoje faz parte das necessidades básicas da população, justamente por toda a facilidade proporcionada por ela e porque, para alguns se tornou meio de emprego e renda.

Nesta semana, foi divulgado um levantamento feito pela TIC Domicílios, que pontua o equivalente a 36 milhões de brasileiros sem acesso à internet no ano de 2022. Estas informações foram dadas na pesquisa realizada pelo Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), publicada na terça-feira (16/05).

Você pode pensar que é uma parcela pequena da população, já que nosso país conta com mais de 200 milhões de habitantes. No entanto, estamos falando de quase 20% de brasileiros com mais de 10 anos de idade, sem acesso a qualquer tipo de rede. Esses dados se tornam ainda mais preocupantes quando levamos em consideração que, quase 60% desta parcela é composta por pessoas negras! Em outras palavras, a exclusão digital no Brasil tem cor!

Estas pessoas, em sua maioria, vivem em locais periféricos, insalubres e sem o amparo do Governo. Esse é o Brasil e isso é sabido por todos, infelizmente. Ainda de acordo com os estudos da Cetic, esses número não vieram de moradores do extremo Norte do país, sua maior parte está localizada no Sudeste e Nordeste do Brasil. Ou seja, não estão sem Internet por estarem “no meio dos matos”, muitos estão aqui ao lado.

Tecnologia chegando aos oceanos: Shell usará a IA para descobrir petróleo

Com o sucesso do ChatGPT nas imitações de nossa voz e modo de falar ou na criação de imagens fictícias com cara de realidade, muitas pessoas podem achar que a Inteligência Artificial é “só isso”. Mas, amiga (o), a IA está por todo canto e é melhor que todos se acostumem.

A empresa Shell declarou que usará esta tecnologia para explorar petróleo em alto-mar! Seu objetivo, claro, é aumentar a produção.

Como a IA vai ajudar?

Basicamente, os algoritmos são capazes de examinar enormes quantidades de dados sísmicos e, desta forma, menos varredura serão usadas para gerar imagens lá do subsolo. Entendeu? Não! Pois eu vou falar a nossa língua, agora: a Inteligência Artificial vai analisar o terreno e mostrar onde há mais chances de existir petróleo.

Essa notícia é importante por dois fatores: Além de tornar o trabalho mais rápido e, com isso, gerar mais economia, esta ferramenta vai ajudar a diminuir o impacto ambiental que o processo de varredura, atrás de petróleo, causa.

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Estudo da Cetic na íntegra